É uma multinacional do ramo de fertilizantes, uma das maiores do mundo no setor, a empresa interessada em comprar o terminal privado da Ponta do Félix, em Antonina. Firmou compromisso de pagar R$ 76 milhões pelas ações do Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que, com 43% do capital, lidera o grupo que administra o porto desde 2000.
As negociações diretas entre a multinacional e o Previ haviam sido encerradas nesses termos em setembro de 2007. Faltava apenas a anuência da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). Foi aí que as coisas complicaram.
O superintendente da Appa, Eduardo Requião, exigiu o cumprimento de milhões de condições para aprovar o negócio. As condições não foram aceitas e tudo empacou.
As dificuldades cresceram em fevereiro quando a Appa tentou deixar a compra menos atrativa para a multinacional. Nesse mês baixou ordem de serviço proibindo que, por Antonina, passassem cargas de fertilizantes ou de quaisquer produtos não frigorificados.
A ordem caiu na Justiça, mas em seguida, em abril, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) cancelou as licenças ambientais – medida que, na prática, tem o mesmo efeito da ordem de serviço da Appa.
Essa é a razão de o porto de Antonina estar parado. No mês passado, só um navio atracou por lá, 500 portuários perderam seus empregos e a economia da cidade parou.
Enquanto isso, o governador Roberto Requião parece nada saber .
As negociações diretas entre a multinacional e o Previ haviam sido encerradas nesses termos em setembro de 2007. Faltava apenas a anuência da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). Foi aí que as coisas complicaram.
O superintendente da Appa, Eduardo Requião, exigiu o cumprimento de milhões de condições para aprovar o negócio. As condições não foram aceitas e tudo empacou.
As dificuldades cresceram em fevereiro quando a Appa tentou deixar a compra menos atrativa para a multinacional. Nesse mês baixou ordem de serviço proibindo que, por Antonina, passassem cargas de fertilizantes ou de quaisquer produtos não frigorificados.
A ordem caiu na Justiça, mas em seguida, em abril, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) cancelou as licenças ambientais – medida que, na prática, tem o mesmo efeito da ordem de serviço da Appa.
Essa é a razão de o porto de Antonina estar parado. No mês passado, só um navio atracou por lá, 500 portuários perderam seus empregos e a economia da cidade parou.
Enquanto isso, o governador Roberto Requião parece nada saber .
Nota 9
Perguntado pelos deputados que nota daria, numa escala de zero a dez, para a possibilidade de um desastre no Porto de Paranaguá, o engenheiro naval Geert Prange deu nota nove. Aconteceu ontem de manhã na Assembléia ao fazer uma avaliação dos problemas causados pela não realização da dragagem. “A qualquer momento pode acontecer o encalhe de um navio. Será uma catástrofe”, disse.
GAZETA DO POVO - 21/05/2008 (link da matéria completa abaixo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário