sexta-feira, 20 de junho de 2008

SAIU NOS JORNAIS...(17)

Governo federal antecipa dragagem

Serviço de aprofundamento do canal que dá acesso ao terminal de Paranaguá, que estava previsto para começar em 2009, agora só depende de licença ambiental – que pode sair na próxima semana
O governo federal tomou a dianteira e resolveu antecipar a dragagem de aprofundamento do Canal da Galheta, que dá acesso aos portos do Paraná. O serviço estava previsto para começar somente no ano que vem, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas o edital de licitação será lançado tão logo a União consiga o licenciamento ambiental para contratar uma empresa de dragagem. O anúncio da antecipação foi feito ontem, em Curitiba, pelo ministro dos Portos, Pedro Brito, após reunião com empresários do conselho temático de infra-estrutura da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). Segundo o engenheiro do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Pedro Dias, o processo de licenciamento, protocolado há 45 dias, está em andamento e a licença prévia para a dragagem, que permite a liberação de verbas e a abertura da licitação, deve sair já na semana que vem.
O tempo entre o licenciamento prévio e a execução do serviço depende ainda do ritmo em que andará a licitação, que será conduzida pelo governo federal. Pedro Brito disse que a União já está em contato com dragueiros de várias partes do mundo para realizar o serviço – os mesmos que, segundo o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Eduardo Requião, estariam cobrando um preço alto demais pelo serviço. Tais preços, segundo a Appa, impediram até agora a execução da dragagem no canal. “O que de fato existe é um mercado muito aquecido de dragagem. Há uma demanda muito grande”, disse Brito, sobre os valores cobrados pelo serviço. Contratar uma draga, segundo o ministro, não será uma tarefa difícil.
Restrições

O ministro Pedro Brito confirmou que o problema em Paranaguá é grave, mas disse que a falta de dragagem não é exclusividade dos portos paranaenses. “O próprio porto de Santos tem um problema de dragagem sério. Lá, como aqui, existe a necessidade do serviço.” A dragagem de aprofundamento deve retirar 9 milhões de metros cúbicos de sedimentos do fundo do Canal da Galheta, que deve ficar então com 15 metros de profundidade.
Mesmo com a dragagem de aprofundamento, Pedro Brito declarou que o serviço de manutenção continuará sendo necessário. Mas explicou que o governo federal vai partir para licitações “por profundidade requerida”. A idéia é, após aprofundar o canal para 15 metros, mantê-lo sempre nessa profundidade. “Vamos querer que ele tenha permanentemente essa profundidade. Isso significa retirar do canal 2,4 milhões de metros cúbicos de areia por ano”, afirmou.
Depois de se encontrar com os empresários da Fiep, Pedro Brito tinha agenda com o governador do Paraná, Roberto Requião. Na reunião, da qual também participou o superintendente da Appa, Eduardo Requião, o ministro propôs que seja feita uma única licitação para as dragagens de manutenção e aprofundamento, para reduzir o tempo e o custo do processo. A idéia inicial era de que a dragagem de manutenção, de responsabilidade do governo paranaense, fosse licitada antes do serviço de aprofundamento, que agora depende do governo federal.

GAZETA DO POVO - 20/06/2008 (link da matéria completa abaixo)

SAIU NOS JORNAIS...(16)

Longa novela

Desde que a atual gestão assumiu a Appa, em janeiro de 2003, nenhum novo contrato para a dragagem do Canal da Galheta foi firmado.

2003 – Todos os contratos feitos durante o governo de Jaime Lerner (1995-2002) são revistos pelo governo de Roberto Requião. O contrato de dragagem do Canal da Galheta, firmado com a empresa Bandeirantes, é suspenso.
2004 – O Canal da Galheta fica quase um ano sem dragagem. No segundo semestre, é concluída a renegociação do contrato com a Bandeirantes, que retoma o serviço.
2005 – Vence o contrato com a Bandeirantes. Desde então, o canal está sem dragagem.
Março de 2006 – A Appa lança licitação, que fracassa por falta de interessados.
Junho de 2006 – Sem dragagem, há risco de grandes navios encalharem no canal. Por conta disso, a Capitania dos Portos do Paraná reduz o calado máximo (parte submersa do navio) permitido.
Agosto de 2006 – O governo tenta fechar um contrato emergencial para dragar o canal.
Setembro de 2006 – A Capitania dos Portos não autoriza a dragagem emergencial, alegando falhas técnicas e ambientais no projeto.
Dezembro de 2007 – A Appa lança o edital de concorrência internacional para dragagem do Canal da Galheta. Nova restrição de calado, limitado em 11,89 metros.
Fevereiro de 2008 – Nenhuma empresa demonstra interesse em fazer a dragagem. A licitação é declarada frustrada. O governo anuncia que vai comprar uma draga no prazo de 18 meses.
Abril de 2008 – A Capitania dos Portos reduz o calado máximo para 11,30 metros.
Maio de 2008 – Appa encaminha estudo à Secretaria Especial de Portos, do governo federal, para a realização de dragagem de aprofundamento do canal.
3 de junho de 2008 – A dragagem de aprofundamento é incluída no Plano Nacional de Dragagem do governo federal. A previsão é que o serviço fosse executado em 2009.
19 de junho de 2008 – O ministro dos Portos, Pedro Brito, diz que a execução da dragagem de aprofundamento será imediata e que o início do processo só depende do licenciamento ambiental.
GAZETA DO POVO - 20/06/2008 (link da matéria completa abaixo)

SAIU NOS JORNAIS...(15)

Cansaço

Reunião fechada, apenas para umas 30 pessoas que preferiram não se identificar. Foi assim o encontro, ontem à tarde, do ministro dos Portos, Pedro Brito, com um grupo de empresários da área do comércio exterior convidados pela Federação das Indústrias. Só um representante do governo estadual, o secretário da Indústria e Comércio, Virgílio Moreira, ouviu o ministro dizer que o federal já cansou de esperar que a Appa faça a dragagem de Paranaguá, embora isso fosse técnica e economicamente desejável. Quer fazer antes. Já tem dinheiro do PAC para começar a obra antes do fim do ano, com previsão para aprofundar o calado para 15 metros, desde que os órgãos ambientais providenciem com urgência as devidas licenças.

Coluna do Celso Nascimento
GAZETA DO POVO - 20/06/2008 (link da matéria completa abaixo)

segunda-feira, 9 de junho de 2008

SAIU NOS JORNAIS...(14)

Olho Vivo

Dois erros...

O engenheiro naval Geert Prange, com longa história de atuação profissional nos portos do Paraná, aponta o que considera serem os dois principais erros do projeto do governo do estado de construir o superporto do Mercosul, na Ponta do Poço. Seu raciocínio é o seguinte, abrindo-se aspas para os itens seguintes:

... número 1

Mesmo que invista os R$ 400 milhões no novo porto, o governo não pode explorá-lo por força da Lei 8630 (Modernização dos Portos), tendo de licitar as instalações a empresas privadas. Então, por que investir essa fortuna quando a iniciativa privada a faria melhor e de forma mais barata, sem onerar o erário?

... e número 2

Mesmo que a região do Pontal ofereça profundidades de 20 metros, ou mais, resta sempre o Canal da Galheta como soleira da porta de entrada da baía, com profundidade inadequada. Portanto, é melhor o governo fazer o dever de casa, dragando o canal de acesso, recolocando a sinalização náutica em ordem, cuidando do (resto) do porto de Antonina, e não se metendo onde não foi chamado e do que nada entende.

Coluna do Celso Nascimento
GAZETA DO POVO - 09/06/2008 (link da matéria completa abaixo)

sábado, 7 de junho de 2008

SAIU NOS JORNAIS...(13)

Extraído da coluna de leitores da Gazeta do Povo...

Portos

Nasci em Antonina e sempre achei errada a forma de administração da Appa. O último “a” da sigla deveria significar Antonina, mas não representa nada. O favorecido sempre foi o Porto de Paranaguá. Para Antonina, ficam somente as migalhas. É um povo sofrido, uma cidade pobre e sem perspectiva. Sempre votei no Requião, mas a forma como seu governo vem conduzindo alguns assuntos, dentre eles a conduta de seu irmão à frente da Appa, me faz pensar se não errei desde o começo. Antonina tem prefeito e vereadores. Que eles façam o seu trabalho e salvem seus eleitores.

Alcione Mello, Curitiba – PR

GAZETA DO POVO - 22/05/2008 (link abaixo)
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/opiniao/conteudo.phtml?tl=1&id=769274&tit=Ciclovia#

SAIU NOS JORNAIS...(12)

Santa Catarina pode levar...

O título de cidadão honorário que o governador Requião recebeu do estado de Santa Catarina poderá se tornar ainda mais merecido: a multinacional de fertilizantes que pretendia comprar o terminal portuário da Ponta do Félix, em Antonina, assinou ontem com o governador catarinense Luiz Henrique um protocolo de intenções que pode levá-la a instalar-se no vizinho estado.
Foi o próprio governador de Santa Catarina que vislumbrou a possibilidade de atrair o investimento e chamou o representante da empresa no Paraná, Marcelo Ferraz, para uma audiência em Florianópolis. Ofereceu-lhe facilidades e vantagens que serão, agora, estudadas pela matriz.
Santa Catarina, que viu seus portos crescerem por conta das dificuldades que os exportadores passaram a encontrar em Paranaguá desde 2003, está interessada em transformar no lugar de entrada de um milhão de toneladas anuais de potássio que a multinacional norte-americana pretende vender no Brasil.
O lugar ideal seria pelo Porto de Antonina, em terminal que pudesse administrar diretamente, já que se localizam no Paraná grandes indústrias de fertilizantes que utilizam o insumo que fabrica. Para tanto, investiria R$ 200 milhões em obras de modernização do Ponta do Félix: desvios ferroviários e rodoviários, armazéns, equipamentos operacionais, ampliação e pavimentação de áreas para contêineres, mais berços de atracação de navios, etc. Previa-se a criação de cerca de mil empregos adicionais.

... o que era de Antonina

A multinacional já havia fechado o negócio de compra do Terminal Privado da Ponta do Félix em setembro do ano passado quando começou a enfrentar dificuldades. Precisava da anuência da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), que arrendou a área para os fundos de pensão que exploram o porto desde 2000.
A empresa pagaria R$ 76 milhões pela parte do Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil) e investiria outros R$ 120 milhões em obras de melhoria. Essas obras permitiriam o uso misto do porto – isto é, o terminal poderia movimentar simultaneamente cargas frigorificadas e outros produtos, como papel, minérios e madeira, além de fertilizantes – o principal interesse da multinacional.
Um dos últimos percalços ao fechamento do negócio foi o cancelamento das licenças ambientais, o que impede o terminal de Ponta do Félix de operar com outros produtos que não sejam carnes congeladas. Se não puder renovar tais licenças, a multinacional romperá o compromisso de compra do terminal. E Antonina ficará a ver navios – tantos quantos atracaram lá no mês passado, ou seja, apenas um em 30 dias.
Diplomaticamente, porém, o superintendente da Appa, Eduardo Requião, já teria achado um outro comprador. Diplomaticamente, o novo interessado teria a vantagem de comprar por preço menor e, depois, se beneficiar com a renovação das licenças ambientais e com a realização de outras obras a serem realizadas com recursos públicos.
GAZETA DO POVO - 22/05/2008 (link da matéria completa abaixo)

SAIU NOS JORNAIS...(11)

TRF impede movimentação de cargas gerais em Antonina

Com decisão, Ponta do Félix tem que operar somente congelados. Restrição pode afastar interessados na compra dos 43% do terminal que estão à venda

O Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, em Porto Alegre, suspendeu ontem a liminar que permitia a movimentação de cargas gerais pela empresa Terminais Portuários Ponta do Félix, em Antonina. A decisão revigora os efeitos da Ordem de Serviço nº 08/2008, da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), que determina a operação exclusiva de cargas congeladas pelo terminal. Na prática, nada muda no dia-a-dia da Ponta do Félix, que está impedida de operar cargas gerais desde o início de abril, por conta de uma determinação do Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
A ordem de serviço, do início de fevereiro, havia sido suspensa no final do mesmo mês, por decisão da Vara Federal de Paranaguá. O juiz substituto Carlos Felipe Komorowski considerou que a restrição poderia causar impacto negativo na economia de Antonina. Mas, por unanimidade, os três desembargadores da 3ª Turma do TRF atenderam ao recurso apresentado pela Appa. De acordo com a relatora, Maria Lúcia Luz Leiria, ao contrário do que alega a empresa, não houve qualquer alteração contratual. “O contrato restou incólume, havendo tão-somente revogação das autorizações anteriormente concedidas.”
O advogado do terminal, Guilherme Kloss Neto, não estava disponível para dar entrevista ontem. Em outras ocasiões, ele disse que o contrato firmado em 1995 previa a movimentação de cargas congeladas e também de outra natureza, desde que autorizadas pela administração portuária. A Appa, que em março lançou o projeto do Corredor de Congelados, quer que Antonina se especialize na movimentação de congelados.
Mesmo enquanto a liminar estava em vigor, a Ponta do Félix pouco movimentou cargas gerais. De acordo com o IAP, os quatro anos de validade da Licença de Operação da empresa venceram no mês passado. No pedido de renovação teriam sido incluídas cargas que não estavam na licença anterior. Só a movimentação das cargas congeladas foram liberadas.
Interessados

Apesar de todos os problemas, há interesse de empresas em adquirir 43% da Ponta do Félix, que o fundo de pensão Previ, principal acionista, colocou à venda. Um consórcio, encabeçado pela empresa de logística e investimentos Fibrapar, pretende investir R$ 200 milhões na infra-estrutura portuária de Antonina para a movimentação de vários tipos de cargas, entre fertilizantes, grãos e contêineres. O negócio, no entanto, precisa de anuência da Appa. Representantes de trabalhadores portuários de Antonina temem pelo desinteresse do consórcio, já que outros estados estariam assediando os empresários com a intenção de receber os investimentos privados.
GAZETA DO POVO - 22/05/2008 (link da matéria completa abaixo)

SAIU NOS JORNAIS...(10)

Milhões de razões

É uma multinacional do ramo de fertilizantes, uma das maiores do mundo no setor, a empresa interessada em comprar o terminal privado da Ponta do Félix, em Antonina. Firmou compromisso de pagar R$ 76 milhões pelas ações do Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que, com 43% do capital, lidera o grupo que administra o porto desde 2000.
As negociações diretas entre a multinacional e o Previ haviam sido encerradas nesses termos em setembro de 2007. Faltava apenas a anuência da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). Foi aí que as coisas complicaram.
O superintendente da Appa, Eduardo Requião, exigiu o cumprimento de milhões de condições para aprovar o negócio. As condições não foram aceitas e tudo empacou.
As dificuldades cresceram em fevereiro quando a Appa tentou deixar a compra menos atrativa para a multinacional. Nesse mês baixou ordem de serviço proibindo que, por Antonina, passassem cargas de fertilizantes ou de quaisquer produtos não frigorificados.
A ordem caiu na Justiça, mas em seguida, em abril, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) cancelou as licenças ambientais – medida que, na prática, tem o mesmo efeito da ordem de serviço da Appa.
Essa é a razão de o porto de Antonina estar parado. No mês passado, só um navio atracou por lá, 500 portuários perderam seus empregos e a economia da cidade parou.
Enquanto isso, o governador Roberto Requião parece nada saber .

Nota 9

Perguntado pelos deputados que nota daria, numa escala de zero a dez, para a possibilidade de um desastre no Porto de Paranaguá, o engenheiro naval Geert Prange deu nota nove. Aconteceu ontem de manhã na Assembléia ao fazer uma avaliação dos problemas causados pela não realização da dragagem. “A qualquer momento pode acontecer o encalhe de um navio. Será uma catástrofe”, disse.
GAZETA DO POVO - 21/05/2008 (link da matéria completa abaixo)

terça-feira, 3 de junho de 2008

Seminário Nacional em Antonina...

Pelo 3° ano consecutivo, a cidade de Antonina recebeu os participantes do "Seminário Nacional de Dragagens Portuárias no Brasil", que aconteceu nos dias 26, 27, 28 e 29 de maio de 2008, no Theatro Municipal.
Esse evento foi muito bem realizado pela ADEMADAN, em parceria com as Faculdades Integradas Espírita e foi patrocinado por uma série de entidades portuárias como a SEP (Secretaria Especial de Portos), ANTAQ, terminais privativos como Ponta do Félix, Cattalini e TCP, bem como empresas de dragagens e órgãos da Marinha do Brasil.
Neste ano, o seminário debateu os assuntos pertinentes às soluções de Engenharia, Tecnologia e Meio Ambiente, tendo apresentações bastante elucitativas por diversos palestrantes de vários portos do Brasil, entre eles o Porto de Rio Grande, Porto de Santos, Porto de Vitória, etc.
O que me chamou mais a atenção foram as ausências de representantes do Poder Municipal e da APPA - a Autoridade Portuária local - tanto na cerimônia de abertura quanto no decorrer dos dias de palestras, principalmente nas apresentações que seriam feitas pelo Superintendente e funcionários da própria APPA, precocemente canceladas sem motivo aparente, mostrando o descaso dos nossos representantes e dirigentes com nossa cidade.
Devem ter coisa mais importante pra fazer ou simplismente não assumem seu pouco interesse em prestigiar o debate claro e apresentações feitas com profissionalismo de outros portos, preferindo assumir a posição passiva no que diz respeito ao desenvolvimento portuário de nossa região.

SAIU NOS JORNAIS...(09)

“Appa deveria pagar mais pela dragagem”

Engenheiro naval defende o lançamento de novo edital para a realização do serviço, e alerta: é preciso se apressar, pois há poucas dragas disponíveis no mercado

A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) só conseguirá contratar equipamento para dragar o Canal da Galheta caso pague de R$ 10 a R$ 12 pelo metro cúbico de areia retirada – na última licitação, a autarquia ofereceu o equivalente a R$ 7. Essas são as palavras do engenheiro naval e consultor Geert Prange, que participou ontem de audiência pública sobre o porto, na Assembléia Legislativa. Segundo ele, além de pagar melhor, a Appa precisa se apressar, pois as dragas disponíveis no mundo estão todas sendo contratadas.
Para solucionar os problemas do canal, que está sem dragagem desde agosto de 2005, Prange diz que o ideal seria lançar um novo edital. “Eu diria que o ideal é lançar nova licitação, limitando os volumes dragados, não mais que 9 milhões de metros cúbicos, não incluir a engorda de Matinhos e a derrocagem [remoção de pedras] de Antonina”, afirmou. Na licitação internacional lançada pela Appa em dezembro, e declarada frustrada em março, foram oferecidos R$ 108,6 milhões para a dragagem de 17 milhões de metros cúbicos, no prazo de cinco anos.
Prange conta que fez contato com duas empresas de dragas, há dois meses, e que os equipamentos estariam disponíveis para a empreitada de Paranaguá. “A administração não quis pagar o preço equivalente. Hoje, mesmo pagando o valor de mercado, não sei se é possível encontrar equipamentos.”
A Secretaria Especial de Portos pretende lançar, no início do segundo semestre, edital internacional para a dragagem de cerca de 100 milhões de metros cúbicos em 15 portos brasileiros. Os recursos para as obras, previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), somam R$ 1,4 bilhão – o que equivale, em média, a R$ 14 o metro cúbico.

Prejuízos

O Canal da Galheta sofre assoreamento contínuo, e por isso necessita de dragagem constante. Por causa do acúmulo de areia e resíduos no fundo do canal, há risco para a segurança da navegação. Para evitar acidentes, a Capitania dos Portos do Paraná reduz o calado máximo permitido (distância da quilha do navio até o fundo) no local. Em abril, o limite foi reduzido de 11,89 para 11,30 metros. Segundo Prange, cada centímetro a menos representa 70 toneladas que deixam de ser embarcadas. “O navio graneleiro geralmente tem capacidade para 60 mil toneladas. O exportador paga por esse frete, mas não consegue embarcar tudo, e tem ainda que fretar outro navio. É prejuízo na certa”.


GAZETA DO POVO - 21/05/2008 (link da matéria completa abaixo)
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=768140&tit=Appa-deveria-pagar-mais-pela-dragagem#

Pra quem não conhece...

O Terminal da Ponta do Félix é hoje, em Antonina, o único operador portuário em atividade. Teve baixa recente de cerca de 70% em sua atividade por força de ordens de serviços e/ou falta de liberação das autoridades portuária e ambiental locais, respectivamente, que afetaram negativamente a principal fonte de renda do município.
Os efeitos direto, nos trabalhadores portuários avulsos e vinculados, e indireto, no comércio, restaurantes e setores de bens e serviços, são facilmente constatados pelos moradores da cidade, conforme matérias de jornal aqui postadas.
Há muito pouco tempo atrás, a atividade de movimentação de carga geral não somente era realidade como também era rentável para todos os envolvidos nas operações, inclusive para a Administração Portuária, que liberava constantemente a LO (Licença de Operação) para diversos tipos de cargas operadas na Ponta do Félix.
Aqui vai um vídeo mostrando a operação no terminal, envolvendo mercadorias como tarugos de ferro, bobinas de papel, madeira e fertilizantes, produtos não se sabe porquê impedidos de ser movimentados em Antonina. Fica a esperança da volta desse tipo de serviço, fundamental para a geração de renda para os trabalhadores e suas famílias, prejudicados pelo descaso...
Operações com carga geral no TPPF (link abaixo)

SAIU NOS JORNAIS...(08)

Os aposentados do BB...

A Associação Nacional dos Aposentados do Banco do Brasil (Anabb) – da qual faz parte, por exemplo, o ex-ministro da Fazenda Mailson da Nóbrega – passou a se interessar pelo negócio que envolve a transferência do controle do terminal privado da Ponta do Félix, de Antonina. Atualmente, o terminal é presidido pela Previ, fundo de pensão dos funcionários do BB. Sua participação, de 43%, foi colocada à venda.
O interesse da Associação, que já entrou com pedido de esclarecimentos junto à direção da Previ, tem razão de ser: ela teme que a venda, neste momento, possa resultar em prejuízo para o patrimônio do fundo e, conseqüentemente, para seus segurados.
É que o Ponta do Félix teve seu valor real subitamente rebaixado em decorrência de medidas restritivas adotadas pela Appa e pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), que impedem o porto privado de operar com cargas sólidas (fertilizantes, madeira, papel e minério) – produtos tradicionais em sua pauta de movimentações.

Faturamento

Desde abril passado, o terminal opera tão somente com cargas frigorificadas, o que reduziu drasticamente o seu faturamento. Nessas circunstâncias, a venda da cota-parte da Previ seria realizada em uma conjuntura de subavaliação. Embora ainda não detenha informações suficientes para emitir parecer conclusivo, a Anabb considera que seria preferível superar os problemas criados pela Appa e pelo IAP antes de se dar continuidade às negociações.
...e o negócio da China

A Annab, segundo fonte que pediu anonimato, acha estranho que as restrições tenham sido impostas exatamente no momento em que a Previ colocava à venda a sua participação societária. “Tudo leva a crer que o objetivo era este mesmo: desvalorizar o terminal para permitir que um grupo privado faça um negócio da China”, disse.
O ganho desse eventual comprador seria, na avaliação da Annab, “extraordinário e injusto”. Ele desconfia que tão logo seja concluída a compra, o novo sócio seria beneficiado com uma grande valorização do investimento.
Primeiro, diz a fonte, porque é de se supor que logo sejam suspensos os impedimentos. Segundo, porque já estão prontos, licenciados e com recursos orçamentários definidos, grandes projetos de melhoria da infra-estrutura de acesso ao porto de Antonina, dentre os quais o de uma nova rodovia. E, terceiro, porque, ainda que demore, será inevitável que um dia se faça a dragagem da baía, permitindo o atraque de navios de maior porte (hoje, o calado de Antonina está reduzido a míseros 8,5 metros).

GAZETA DO POVO - 19/05/2008 (link da matéria completa abaixo)
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/colunistas/conteudo.phtml?fal=1&id=767375

SAIU NOS JORNAIS...(07)

Appa só trata da venda da Ponta do Félix com acionistas

A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) informou, ontem, que só vai tratar da mudança societária da empresa Terminais Portuários Ponta do Félix, em Antonina, com os próprios acionistas da companhia. Um consórcio de empresas tem a intenção de adquirir 43,4% do terminal, que hoje pertence ao fundo de pensão Previ. Em carta encaminhada ao representante do consórcio e à direção do terminal, a Appa sinaliza que não aceitará a movimentação de qualquer carga pela Ponta do Félix, como desejam os novos investidores.
O empresário Marcelo Ferraz, da Fibrapar, representante do consórcio, informa que estão planejados investimentos de R$ 200 milhões em Antonina, para a movimentação de vários tipos de cargas. Por conta de um contrato de confidencialidade, ele não revela mais detalhes do negócio. A Appa quer manter a Ponta do Félix como terminal exclusivo para a movimentação de congelados, como determinava uma ordem de serviço que foi suspensa provisoriamente pela Justiça. Um estudo feito pela superintendência regional do Ministério da Agricultura (divulgado pela Appa) conclui que a operação concomitante de congelados e cargas secas em Antonina não é compatível.
GAZETA DO POVO - 16/05/2008 (link da matéria completa abaixo)

SAIU NOS JORNAIS...(06)

Consórcio quer investir R$ 200 mi em terminal

Pedido para compra de parte da Ponta do Félix foi protocolado ontem. Negociação ocorre em meio à crise enfrentada pelo terminal, que está sem licenças para movimentar cargas secas

O consórcio de empresas que está interessado em adquirir a participação do fundo de pensão Previ na Terminais Portuários Ponta do Félix, em Antonina, protocolou o pedido de compra na Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). O documento está sendo analisado pela autarquia, que tem a prerrogativa de validar ou não o negócio, por ser a arrendadora do terminal. Nos próximos anos, o consórcio pretende investir R$ 200 milhões na infra-estrutura portuária de Antonina. O negócio coincide com um período de crise do terminal: sem licenças ambientais, a movimentação de cargas secas está suspensa desde o início de abril.
As empresas assinaram um contrato de confidencialidade entre elas e com a Previ e, por conta disso, não foram revelados detalhes nem valores do negócio. A Appa também tinha interesse em adquirir a parte da Previ.
O empresário Marcelo Ferraz, da Fibrapar, que atua em logística e investimentos, protocolou o documento em nome do consórcio. Segundo Ferraz, o consórcio estuda há dois anos a possibilidade de fazer investimentos na área portuária. “Queremos investir na infra-estrutura da cidade, ampliar ramais ferroviários e rodoviários. Queremos trabalhar com todo tipo de carga, com contêineres e também com líquidos”, afirmou. Para isso, o consórcio deve fazer algumas adaptações, “respeitando as normas ambientais”.
Além do porto, o consórcio pretende investir no interior do estado, em centros de distribuição. “Já fizemos contato com a Ferroeste, que tem um projeto de expandir a malha para o Mato Grosso do Sul, o que seria muito interessante para nós. Temos volume de carga que justificaria os investimentos na ferrovia”, diz Ferraz.

Crise

O empresário não quis fazer comentários sobre os problemas que Antonina vem enfrentando. Cerca de 500 trabalhadores portuários avulsos estão sem trabalho, já que a movimentação de cargas secas está proibida desde o início de abril, quando venceu a Licença de Operação (LO). Como o terminal é o motor econômico da cidade, o comércio e o setor de serviços também passam por dificuldades.
GAZETA DO POVO - 15/05/2008 (link da matéria completa abaixo)

SAIU NOS JORNAIS...(05)

Sem dragagem, porto vive de barcaças e pequenos navios

Mesmo que a Terminais Portuários Ponta do Félix e o IAP cheguem a um acordo sobre as cargas que podem ser movimentadas pela companhia, moradores e trabalhadores temem pelo futuro próximo de Antonina. Sem a dragagem no Canal da Galheta, que dá acesso aos portos do Paraná, o terminal só tem capacidade para receber barcaças e navios do tipo “break bulk”, que podem trafegar em áreas de pouca profundidade.
A situação de Antonina, no que se refere ao assoreamento, é ainda pior que a de Paranaguá. O calado máximo permitido (distância da quilha do navio até o fundo) está próximo a 8,5 metros. Com essa metragem, a Ponta do Félix não pode receber navios de contêineres, que necessitam de pelo menos 9,5 metros de calado.
De acordo com a Appa, a atual situação é reflexo do contrato firmado na gestão anterior, de Jaime Lerner, com a Bandeirantes. A empresa havia sido contratada em 2000 para dragar todo o Canal da Galheta. Um aditivo ao contrato, no entanto, a liberou de fazer as obras nas proximidades de Antonina. O valor do contrato, de US$ 15.942.181, foi pago integralmente, apesar de cerca de 4,5 milhões de metros cúbicos não terem sido dragados. O Canal da Galheta está sem dragagem desde agosto de 2005, mas, em Antonina, o último trabalho foi feito em 2003. A administração atual da Appa ainda não sabe como vai promover a dragagem, fundamental para as operações não só de Antonina como de Paranaguá.

GAZETA DO POVO - 11/05/2008 (link da matéria completa abaixo)
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=764778&tit=Sem-dragagem-porto-vive-de-barcacas-e-pequenos-navios#

domingo, 1 de junho de 2008

SAIU NOS JORNAIS...(04)

Comércio de fertilizantes quase triplicou em 2007

Em 2007, a Terminais Portuários Ponta do Félix aumentou a movimentação de cargas em quase 10%, atingindo a marca de 626 mil toneladas. Esse desempenho está relacionado com a importação de fertilizantes (carga hoje proibida no terminal), que passou de 72 mil toneladas em 2006 para 204 mil toneladas.
A companhia teve lucro recorde de R$ 10,1 milhão, bem superior aos registrados nos anos anteriores: R$ 1 milhão em 2006 e R$ 133 mil em 2005. O crescimento vertiginoso, no entanto, não teve relação com a movimentação de cargas. A companhia só teve esse resultado por conta da recuperação de créditos tributários e reversão de contingências fiscais, que totalizaram R$ 9,6 milhões no ano passado. A receita operacional bruta caiu 1,74% em relação a 2006, e ficou em R$ 31,9 milhões. O Ebitda, que mostra a capacidade da companhia gerar caixa, foi de apenas R$ 364 mil, ante os R$ 5,1 milhões registrados em 2006.
As cargas congeladas, que deveriam ser o forte do terminal, foram reduzidas de 127 mil toneladas para 90 mil, por conta do embargo russo à carne brasileira, que durou cerca de cinco meses. A Rússia é o único comprador de carne congelada da Ponta do Félix, que é embarcada solta, ao contrário da maioria dos terminais, que fazem a operação em contêineres.
Papel e ferro

Os principais clientes da Ponta do Félix são grandes empresas, como a Sadia, a Klabin e a Gerdau. A Sadia, única empresa que consegue exportar pelo terminal atualmente, informou, via assessoria de imprensa, que as operações estão normais. O fato de apenas um navio de congelados ter atracado em Antonina nas últimas quatro semanas, segundo a companhia, é apenas “rotina característica da movimentação e ajustes de mercado”. Para este mês, diz a empresa, a previsão é de continuar embarcando normalmente produtos em mais de um navio.
As outras companhias não estão operando cargas atualmente, por conta de proibição do IAP. No ano passado, foram embarcadas 88 mil toneladas de bobina de papel pela Ponta do Félix, e cerca de 220 mil toneladas de produtos siderúrgicos (vergalhões de ferro, principalmente).

GAZETA DO POVO - 11/05/2008 (link da matéria completa abaixo)

SAIU NOS JORNAIS...(03)

Sem terminal, Antonina pára

"Com a Licença de Operação vencida, porto da Ponta do Félix recebeu só um navio frigorificado nas últimas quatro semanas. Trabalhadores portuários estão sem trabalho".

Antonina - Cerca de 500 trabalhadores portuários de Antonina, litoral do estado, estão sem trabalhar desde o início de abril, quando venceu a Licença de Operação (LO) da empresa Terminais Portuários Ponta do Félix. Apenas a movimentação com carnes congeladas foi liberada – insuficiente para garantir a renda de estivadores e arrumadores naquele mês. Nas últimas quatro semanas, o terminal recebeu apenas um navio frigorificado, quando o normal são quatro por mês. Como a empresa é o motor econômico da cidade, o comércio e o setor de serviços também estão arcando com prejuízos. O assunto será tratado em uma reunião amanhã com estivadores, funcionários, diretoria do terminal, representantes da associação comercial e do poder público.
Segundo o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), a empresa pretendia movimentar cargas que não estavam na LO anterior, que venceu em março. O documento precisa ser renovado a cada quatro anos. Apenas as cargas congeladas foram liberadas, segundo o IAP, porque são as únicas cargas previstas no Estudo de Impacto Ambiental e no Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima), feitos na época da assinatura do contrato de arrendamento entre a Ponta do Félix e a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), em 1995. De acordo com pessoas ligadas ao terminal, também estavam listadas cargas não-poluentes, o que permitiria a operação de bobinas de papel e vergalhões de ferro, por exemplo. A reportagem não teve acesso ao EIA/Rima original. Mas o IAP diz que, para movimentar cargas que não sejam congeladas, a empresa precisa apresentar o pedido de Licença de Instalação (LI).

GAZETA DO POVO - 11/05/2008 (link abaixo)

http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/economia/conteudo.phtml?fal=1&id=764776

SAIU NOS JORNAIS...(02)

Comerciantes começam a demitir

"Falta de atividade e salário para trabalhadores do porto já tem reflexos
negativos na economia da cidade".

Cidade tem menos postos de trabalho



No ano passado, segundo dados do Ministério de Trabalho e Emprego, Antonina teve saldo negativo de 14 vagas – foram admitidas 1.556 pessoas, e demitidas 1.570. A indústria de alimentos e bebidas teve o pior desempenho (14 postos fechados). O setor agrícola se saiu melhor, com saldo positivo de 16 vagas. O comércio varejista e o setor imobiliário foram os que criaram mais vagas, mas apenas temporárias – o número de demissões também foi alto. Entre janeiro e março deste ano, o saldo está positivo em 158 vagas, principalmente em função do setor imobiliário.
Em 2007, a Ponta do Félix evitou a demissão de 100 pessoas, funcionários contratados da administração. Eles tiveram o contrato de trabalho suspenso por cinco meses, período em que receberam salário-desemprego e fizeram um curso de especialização. A medida foi adotada enquanto durou o embargo da Rússia.

GAZETA DO POVO - 11/05/2008 (link abaixo)

http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=764780&tit=Comerciantes-comecam-a-demitir#




SAIU NOS JORNAIS...(01)

Olho vivo


Antonina 1


De novo, a Copel está servindo de instrumento para que o governo assuma o controle de alguns setores que considera estratégicos. No ano passado, entrou no leilão federal do pedágio. Este ano, comprou a participação que a Vivendi/Sanedo tinha no Dominó, grupo privado sócio da Sanepar. E agora – ainda que indiretamente – está sendo empurrada para controlar a empresa Terminal Ponta do Félix, que explora do Porto de Antonina.


Antonina 2


A revelação desse último negócio foi feita pelo deputado Stephanes Júnior, na tribuna da Assembléia, anteontem. Segundo ele, o fundo de pensão dos funcionários da Copel poderá assumir a presidência do grupo controlador do Ponta do Félix, constituído por outros fundos, como o Previ (Banco do Brasil), Portus (dos portuários) e da Sanepar. Atualmente, a direção cabe ao Previ, que pretende se retirar da empresa.


Antonina 3


A engenharia para propiciar essa mudança começou em fevereiro, quando o superintendente do Porto de Paranaguá, Eduardo Requião, tentou retirar da pauta de exportações de Antonina grande parte dos produtos com os quais tradicionalmente operava, como fertilizantes, madeira, papel e madeira. A Justiça derrubou esta pretensão, mas o IAP, em seguida, alegando questões ambientais, baixou a mesma determinação.


GAZETA DO POVO - 07/05/2008 (link abaixo)


http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/colunistas/conteudo.phtml?tl=1&id=763544&tit=Os-procuradores-do-estado-enfrentam-o-governador##