Em 2007, a Terminais Portuários Ponta do Félix aumentou a movimentação de cargas em quase 10%, atingindo a marca de 626 mil toneladas. Esse desempenho está relacionado com a importação de fertilizantes (carga hoje proibida no terminal), que passou de 72 mil toneladas em 2006 para 204 mil toneladas.
A companhia teve lucro recorde de R$ 10,1 milhão, bem superior aos registrados nos anos anteriores: R$ 1 milhão em 2006 e R$ 133 mil em 2005. O crescimento vertiginoso, no entanto, não teve relação com a movimentação de cargas. A companhia só teve esse resultado por conta da recuperação de créditos tributários e reversão de contingências fiscais, que totalizaram R$ 9,6 milhões no ano passado. A receita operacional bruta caiu 1,74% em relação a 2006, e ficou em R$ 31,9 milhões. O Ebitda, que mostra a capacidade da companhia gerar caixa, foi de apenas R$ 364 mil, ante os R$ 5,1 milhões registrados em 2006.
As cargas congeladas, que deveriam ser o forte do terminal, foram reduzidas de 127 mil toneladas para 90 mil, por conta do embargo russo à carne brasileira, que durou cerca de cinco meses. A Rússia é o único comprador de carne congelada da Ponta do Félix, que é embarcada solta, ao contrário da maioria dos terminais, que fazem a operação em contêineres.
A companhia teve lucro recorde de R$ 10,1 milhão, bem superior aos registrados nos anos anteriores: R$ 1 milhão em 2006 e R$ 133 mil em 2005. O crescimento vertiginoso, no entanto, não teve relação com a movimentação de cargas. A companhia só teve esse resultado por conta da recuperação de créditos tributários e reversão de contingências fiscais, que totalizaram R$ 9,6 milhões no ano passado. A receita operacional bruta caiu 1,74% em relação a 2006, e ficou em R$ 31,9 milhões. O Ebitda, que mostra a capacidade da companhia gerar caixa, foi de apenas R$ 364 mil, ante os R$ 5,1 milhões registrados em 2006.
As cargas congeladas, que deveriam ser o forte do terminal, foram reduzidas de 127 mil toneladas para 90 mil, por conta do embargo russo à carne brasileira, que durou cerca de cinco meses. A Rússia é o único comprador de carne congelada da Ponta do Félix, que é embarcada solta, ao contrário da maioria dos terminais, que fazem a operação em contêineres.
Papel e ferro
Os principais clientes da Ponta do Félix são grandes empresas, como a Sadia, a Klabin e a Gerdau. A Sadia, única empresa que consegue exportar pelo terminal atualmente, informou, via assessoria de imprensa, que as operações estão normais. O fato de apenas um navio de congelados ter atracado em Antonina nas últimas quatro semanas, segundo a companhia, é apenas “rotina característica da movimentação e ajustes de mercado”. Para este mês, diz a empresa, a previsão é de continuar embarcando normalmente produtos em mais de um navio.
As outras companhias não estão operando cargas atualmente, por conta de proibição do IAP. No ano passado, foram embarcadas 88 mil toneladas de bobina de papel pela Ponta do Félix, e cerca de 220 mil toneladas de produtos siderúrgicos (vergalhões de ferro, principalmente).
As outras companhias não estão operando cargas atualmente, por conta de proibição do IAP. No ano passado, foram embarcadas 88 mil toneladas de bobina de papel pela Ponta do Félix, e cerca de 220 mil toneladas de produtos siderúrgicos (vergalhões de ferro, principalmente).
GAZETA DO POVO - 11/05/2008 (link da matéria completa abaixo)
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