quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Requião quer fechar o Porto?


Diante do bombardeio que o Porto de Paranaguá vem sofrendo, o governador Requião disse que só tem uma saída: fechar o porto. A ameaça de Dom Requião foi feita em entrevista à CBN.


O governador não falou em implantar uma gestão profissional no porto, ou criar uma força-tarefa que tivesse a responsabilidade de sanar todas pendências do terminal, que por sinal foram criadas com esmero pelo seu irmão, sem seis longos anos de desatinos no porto.


Fechar o porto não resolve seus problemas. Eles continuam lá e vão se avolumando. Não será assim que o Terminal de Álcool, por exemplo, será viabilizado. Ele foi construído a poucos metros de área residencial por decisão sua, governador e do seu irmão, e por isso foi impedido de funcionar pela Justiça, até que as famílias sejam relocadas.


A ausência de licenças ambientais e técnicas, que resultaram na suspensão da licitação de dragagem, também foi incompetência da equipe da Appa e do governo em juntar os documentos necessários para este processo. Isso explica porque o juiz federal, Roger Raupp Rios, atendeu ação popular proposta pelo deputado Valdir Rossoni (PSDB).


E hoje à tarde, a Capitania dos Portos proibiu a navegação no Canal da Galheta à noite, devido ao assoreamento, que pode causar um acidente de grandes proporções e aí o porto fecha mesmo, não pela vontade do governador, mas acabará interditado pelo governo federal. A Capitania fez isso por maldade? Ou por falta de dragagem, que em seis anos de seu governo o senhor não conseguiu fazer?


Governador, se para a sua família e apaniguados é muito difícil dirigir um porto de forma eficiente, devolva para União. Certamente, um interventor federal saberá o que fazer para que o Porto de Paranaguá volte a ser orgulho dos paranaenses, porque na atual conjuntura é de dar vergonha e o senhor e seus comandados tem todo o crédito por isso.


BLOG DO FÁBIO CAMPANA - 27/11/2008 (link abaixo)



FAÇO DESSAS AS MINHAS PALAVRAS....


quarta-feira, 26 de novembro de 2008

IAP comunica suspensão nas licenças de cinco terminais do Porto de Paranaguá

Cinco terminais que lidam com cargas perigosas no Porto de Paranaguá e que foram citados em uma ação proposta pelo Ministério Público Federal (MPF) devem receber entre esta quarta-feira (26) e quinta-feira (27) um comunicado dizendo que suas licenças ambientais foram suspensas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Com isso, o Terminal Público de Álcool, Transpetro (que pertence à Petrobras), Fospar, Cattalini e União Vopak terão de esvaziar seus tanques e ficarão sem autorização para funcionar.

A medida do IAP, anunciada na última sexta-feira (21), foi tomada após uma liminar da Justiça Federal em Paranaguá suspender o funcionamento do Terminal Público de Álcool. A decisão aponta falhas no licenciamento ambiental feito pelo IAP e indica que o processo deve ser conduzido pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama).
A liminar, além de paralisar o terminal de álcool, também determina que as empresas que lidam com produtos perigosos removam cerca de 400 famílias que moram perto da área portuária, na Vila Becker e no Canal da Anhaia. Segundo o presidente do IAP, Vitor Hugo Burko, a ordem judicial tornou necessário suspender as licenças dos cinco terminais citados na ação para que o instituto não corresse o risco de responder por desobediência à decisão da Justiça.
Governador
Nesta terça-feira (25), durante a escola de governo, o governador Roberto Requião criticou a decisão da Justiça Federal. De acordo com o chefe do Executivo paranaense, a medida é “estranha” e levará à paralisação dos embarques de combustíveis em Paranaguá por questionar o licenciamento feito pelo IAP. "Se o IAP não pode liberar o terminal de álcool, então ninguém embarca mais; nem Cattalini, nem Transpetro", afirmou Requião.

O governador chegou a dizer que a única solução para o impasse seria fechar o Porto de Paranaguá. Isso porque o instituto é responsável pelas autorizações concedidas aos terminais que funcionam ali. A ação movida pelo MPF argumenta que o Terminal Público de Álcool recebeu licença sem serem feitos o Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente (RIMA). Além disso, aponta falhas no processo, como o fato de o terminal estar funcionando com uma autorização para testes, ao invés da licença de operação.

De acordo como IAP, o licenciamento foi feito com base no EIA/RIMA do próprio porto. Não seriam necessários novos estudos porque o terminal funciona em uma área já dedicada à movimentação de líquidos inflamáveis. A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) entrou com um pedido na Justiça para que a liminar seja suspensa por 72 horas, prazo que seria usado para a apresentação de sua defesa.
GAZETA DO POVO - 26/11/2008 (link abaixo)
É... Só agora estão aparecendo as verdadeiras trapalhadas do "ex-melhor superintendente de portos da via-láctea" e sua gangue, incluindo as malévolas intenções do Ditador das Araucárias.
Pra quem não sabe, os portos paranaenses são responsáveis por mais de 70% da receita cambial do Estado.
O de Antonina, sustenta a Prefeitura.
Se são mal-administrados, quem perde é o contribuinte, porque além da questão de empregos ligados à cadeia logística portuária, é o patrimônio dos paranaenses que está sendo corroído, dando espaço para que os terminais de estados vizinhos levarem os clientes e as cargas que deixam de passar pelo Paraná e que deixarão de se tornar divisas para os cofres públicos, adiando investimentos pelo Estado e pelas cidades portuárias, primeiras a sofrer com esse descaso explícito. Assim como vêm acontecendo com Antonina à meses...
Práticas de puro amadorismo. Recheados de má intenção.
Cabe ao Porto de Antonina, agora, questionar quanto a intenção na não-renovação da licença ambiental para carga geral pela Ponta do Félix, já que a própria justiça determinou que não cabe ao IAP, e sim ao IBAMA a jurisdição quanto a política em terminais portuários privativos.
Oportunidade. Taí a dica...

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

A herança maldita de Dudu

Eduardo Requião ficou mais de seis anos à frente da administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). Deixou uma grande herança. Por exemplo:

• dois portos sem dragagem e limitados à navegação (insegura) de navios cada vez menores;

• um terminal de álcool construído totalmente à margem da lei, da boa técnica, inseguro para a população e fechado por determinação judicial;

• uma cidade inteira, Antonina, à míngua, com centenas de famílias desempregadas, por ter propositalmente inviabilizado as principais atividades do seu centenário porto.

Mas a última grande herança acaba de surgir, na forma de uma outra decisão judicial, que joga para futuro incerto e não sabido a possibilidade de se fazer a há muito urgentíssima dragagem do Canal da Galheta – porta de entrada e saída dos portos.

Na sexta-feira, o juiz Roger Raupp Rios, do Tribunal Regional Federal de Porto Alegre, acatou a ação popular impetrada pelo deputado Valdir Rossoni. Pela decisão, enquanto não forem sanados os problemas apontados na licitação lançada em 2007, a Appa estará impedida de promover quaisquer outros atos com o mesmo fim.

Que problemas convenceram o juiz a decidir assim?
• as licenças ambientais do IAP (e não do Ibama, como seria correto) foram dadas sem obedecer os mais elementares requisitos técnicos e legais;
• se a obra se realizasse de acordo com o projeto embargado, seria grande o risco de desastres ambientais, inclusive em estados vizinhos.

Quem vai arcar com a herança maldita de Dudu?
GAZETA DO POVO - 24/11/2008 (Link abaixo)

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Show de Roque...

Para recomeçar os trabalhos, vale muito a pena postar a seqüência de vídeos onde o então candidato do governador, Roque, resolveu dar uma de santeiro e soltar o verbo na máfia que enxergava.

Apesar do rolo ter sido em Paranaguá, devemos lembrar que Roque é sindicalista na área portuária, denunciou uma série de situações, no mínimo cabulosas, envolvendo o governador, o então superintendente da APPA (lembre-se também que o último "A" da sigla deveria ser de Antonina) e toda sua equipe, com os devidos adjetivos no sentido pejorativo da coisa.

Roque virou hit da internet e no YouTube naquela semana, mas não venceu o pleito que concorrera. Muitos o chamaram de louco, muitos discordaram de suas motivações e/ou intenções. O que eu acho é que num súbito lapso de "semancol" Roque acabou sendo um paranaense revoltado com os abusos do Governo e da Autoridade Portuária que resolveu arregaçar as mangas e peitar os "safados".

Coragem pra isso ele teve. É de se tirar o chapéu e, que não o seu histórico político, mas sua indignação e atitude sirvam de inspiração para o povo antoninense, muito acostumado a agüentar os desaforos dos políticos de forma passiva.

Diga não á exploração...











quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Retorno...

Pessoas,



Lamento dizer, mas o Blog volta a funcionar novamente à partir de hoje 13/11/2008.



Foram 2 meses de afastamento, onde mudaram vereadores e prefeito na cidade, Roque soltou o verbo nos irmãos Mello e Silva em Paranaguá (parou no YouTube), Eduardo Requião enfim foi afastado da cadeira da Superintendência da APPA (fisicamente, pois dizem estar virtualmente empossado ainda), mas, a situação no Porto "Organizado" de Antonina ainda vai muito mal.



Nos próximos dias estarei postando algum material atrasado, espero que consiga alguns colaboradores para ajudar a moderar o Blog. Já estou tentando recrutá-los.



O trabalho social ainda não parou. Tivemos alguma participação nos comentários no Bacucu com Farinha, blog de variedades e entretenimento, acessado por muitos cidadãos antoninenses. Tais intervenções serviram para clarear a visão dos demais quanto a atual situação portuária da cidade. Continuaremos colaborando.


O dossiê continua...